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setembro 2019 Geral

A importância da Rotação de culturas

A técnica de rotação de culturas, além de ajudar a conservar o solo e reduzir sua exaustão, além de ser considerada uma das melhores maneiras de combater doenças e pragas. 

Técnica agrícola aliada ao Sistema de Plantio Direto (SPD), o que a rotação de culturas basicamente faz é alternar culturas distintas numa mesma área. Tudo isso feito de forma organizada.

E devido a essa organização e planejamento, a técnica também é considerada por especialistas como uma excelente forma de diminuir os impactos ambientais causados pela cultura de apenas uma espécie, tais como a degradação do solo, ajudando a torná-lo mais fértil e a aumentar a produção.

Mais benefícios que essa técnica proporciona ao solo é que ela melhora a capacidade do mesmo de reter umidade e também de absorver nutrientes. E quando o produtor adota essa técnica, ele não apenas favorece o seu negócio, como também o sistema de produção como um todo.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), quem opta pela rotação de culturas não terá que se preocupar com o costumeiro preparo do solo para o plantio: em arar o solo ou fazer a gradagem.

A importância da diversificação de culturas

Um dos grandes benefícios da rotação de culturas é que ela possibilita ao produtor realizar a produção diversificada de culturas. E bem sabe-se que a produção diversificada aumenta a renda do produtor.

E sabe-se também que apostar tudo em um único produto apresenta muitos riscos. Por isso que possuir uma variedade de produtos ajuda a evitar que problemas com esse único produto afete a renda total do agricultor.

A produção diversificada é uma forma do produtor conseguir se prevenir contra os prejuízos causados por mudanças climáticas, alteração de preços dos produtos e mesmo contra doenças e pragas. Ou seja, diversificar a cultura é uma forma de se assegurar e não ficar vulnerável a tais imprevistos.

É importante que o agricultor esteja sempre preparado para imprevistos, e a diversificação de culturas é também uma prática que ajuda quando é necessário cobrir despesas, por exemplo, já que uma cultura pode ajudar quando outra não apresenta o desempenho econômico esperado.

Essa é também uma excelente maneira do produtor conseguir produzir durante todo o ano e, assim, conseguir vender durante todo o ano. Já que haverão produtos por um longo período.

Benefícios da rotação de culturas e sua relação com a sustentabilidade

A rotação de culturas ainda é uma técnica agrícola sustentável essencial. E isso é devido a que a mesma alterna o cultivo de diferentes espécies numa mesma área, fazendo com que a terra fique mais produtiva e, assim, haja redução do desmatamento, já que não será necessário utilizar novas áreas para o cultivo.

Tal prática também é importante para manter a diversidade vegetal, animal e diversidade de microrganismos numa determinada área.

Há também outro benefício de usar essa técnica que é melhorar o teor de matéria orgânica no solo.
Em locais onde a monocultura é uma prática constante, é importante adotar o uso da rotação de culturas. Pois ela ajuda a melhorar o solo. 

Essa técnica agrícola ainda traz um outro benefício que é proteger o solo contra agentes climáticos, o que faz com que haja estabilidade na produção.

Falando novamente sobre o benefício de reduzir ou mesmo combater a infestação de pragas e doenças, ainda vale mencionar que, com isso, há uma queda nos custos de produção. Mas para isso ela deve ser adotada como uma prática preventiva e não somente quando um problema já existe.

Como definir a rotação de culturas?

A decisão da diversidade da rotação de culturas fica a cargo do próprio produtor, sendo possível rotacionar qualquer cultura. No entanto, ele deverá estar atento a demanda e também a sua capacidade de gerenciamento, assim poderá definir tanto os limites quanto a diversidade do cultivo.

Especialistas recomendam que, na hora de fazer uso dessa técnica agrícola, o produtor opte pela rotação de plantas de grupos distintos, tais como de leguminosas (como grão-de-bico e lentilha) e gramíneas (como trigo e arroz), por exemplo.

Mas o produtor deverá fazer a seleção das espécies levando em consideração fatores como a suscetibilidade das plantas a determinados tipos de doenças e pragas, além também de ser um critério importante a necessidade nutricional de cada espécie.

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