A qualidade do solo dita o nível de produtividade que uma propriedade terá, independentemente da cultura plantada. Por isso, trabalhar com a conservação torna-se essencial. Existem 10 práticas para fazer a preservação do solo corretamente e vamos focar nelas neste texto.
Claro, não são apenas estes os modelos possíveis para fazer o manejo correto, mas vamos focar nas técnicas mais efetivas, considerando o quão comuns elas são entre agricultores.
Lembrando que a conservação de solo é primordial para aproveitar o máximo das terras de uma região, sendo importante para evitar a degradação em aspectos químicos, físicos e biológicos. Enfim, vale a pena discutir a questão. Vamos conhecer mais a seguir?
Preservação do solo: por que fazer?
Quando falamos da conservação do solo, nos referimos a um conjunto de técnicas agrícolas onde o manejo correto é o objetivo principal. A ideia de tal modelo é evitar a erosão e fortalecer a produção a longo prazo.
Na prática, funciona como a manutenção da terra. Dependendo das técnicas, a preservação descompacta o solo e o torna mais arejado, contribuindo para o armazenamento de água. Com isso, temos um espaço mais adequado para diferentes culturas e evitamos o desgaste e a sedimentação.
Contudo, talvez a parte mais importante do processo todo seja evitar a erosão. Afinal, esse fenômeno possui grande influência em produções, como mostra o relatório Global Land Outlook, divulgado em abril de 2022 pela Convenção de Combate à Desertificação da ONU: cerca de
40% do solo do planeta está degradado.
Preservação do solo: 10 práticas para fazer corretamente
Antes de mostrarmos as 10 práticas para fazer corretamente a preservação do solo, é necessário lembrar que não existe apenas uma técnica para garantir um processo satisfatório. Na verdade, existem inúmeros modelos, e escolher o ideal depende das características da área e vegetação presente, por exemplo.
Abaixo, separamos e explicamos algumas das práticas mais interessantes:
1. Plantio Direto
Uma das mais comuns, a prática do plantio direto tem pouca interferência na estrutura do solo. Nela, o produtor faz o revolvimento mínimo na terra, com uma cobertura de palha, por exemplo. Assim, reduzimos os impactos da chuva.
Aliás, é bom lembrarmos que o produtor precisa pensar bem em como preparar o solo. A estrutura e textura devem pautar as prioridades, evitando uma pulverização excessiva.
2. Plantio em curvas de nível
As curvas de nível se caracterizam como a produção que utiliza linhas de diferentes altitudes de acordo com o terreno. A técnica é muito comum onde a declividade do terreno é mais acentuada. Nesse caso, a declividade facilita o escoamento e a erosão do solo.
3. Planejamento do trânsito de maquinário
O uso dos maquinários também influencia na conservação. Isso porque o trânsito dos veículos pode aumentar a compactação da terra, especialmente em períodos de umidade. E quanto mais compacto, pior o manejo e a infiltração de água, culminando no mau desenvolvimento das plantas.
Por isso, o trânsito precisa ser regulado, especialmente em períodos de chuva. Claro, ainda fica a necessidade de entender o tipo de solo da região, assim como as características da cultura.
4. Rotação de culturas
Como o nome explica, a rotação de culturas evita o cultivo da mesma produção por safras seguidas. Na prática, isso significa que a produtividade aumenta, pois essa troca melhora a qualidade do solo e a eficiência dos defensivos agrícolas.
5. Conservação da vegetação nativa
Muitos produtores preferem fazer a retirada da vegetação nativa ao iniciar a produção numa determinada região. Porém, manter as características originais pode auxiliar na preservação do solo.
Os elementos que contribuem para proteger a terra na região, além de mantê-la saudável dependem da preservação da mata nativa. Porém, é importante consultar um profissional, para avaliar se essa escolha é a melhor do ponto vista produtivo.
6. Irrigação controlada
A irrigação é uma das bases da produção agrícola, mas o sistema precisa ser bem dimensionado, ou seja, a quantidade certa de água para determinada cultura. Do contrário, teremos um uso excessivo de água além da perda de qualidade na terra.
Portanto, entender as necessidades da cultura e as características do solo em questão torna-se primordial para um projeto agrícola bem sucedido.
7. Sistema de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF)
O sistema ILPF une a produção agrícola com a pecuária, assim como o reflorestamento de uma região. Ou seja, grãos, madeiras, carnes e leite dividem uma mesma área, conservando o solo e promovendo o bem-estar animal.
8. Reflorestamento
Por falar em reflorestamento, manter a cobertura florestal é bem importante para a conservação do solo. Um exemplo prático é o fato do sombreamento produzido pelas árvores atuar diretamente na qualidade da terra, assim como na produção da cultura.
Além disso, as árvores atuam como um quebra-vento e impedem que a água da chuva afete a região demasiadamente.
9. Adubação verde
A adubação verde possui diversos benefícios, sendo um dos principais o aumento da fertilidade da terra. Para usar a adubação verde, o produtor rural deve incorporar plantas específicas, especialmente leguminosas e gramíneas.
No fim, temos um solo mais fértil, descompacto, com menor incidência de pragas e doenças.
10. Redução do lixo
Finalizando as 10 práticas para fazer corretamente a preservação do solo, temos a gestão responsável dos resíduos sólidos. Uma das formas de fortalecer a reciclagem é por meio da compostagem, uma técnica que ajuda a diminuir a geração de lixo e melhora a qualidade do solo, por repor os nutrientes a partir da matéria orgânica.
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