A internet vem ganhando espaço em propriedades rurais, especialmente para a Agricultura 4.0, técnica que permite mais conhecimento e maior produtividade em lavouras e pomares. Apesar disso, desafios ainda aparecem no horizonte do agronegócio brasileiro.
Uma pesquisa do Ministério da Agricultura mostrou como poucas áreas rurais no nosso país são cobertas por sinal de internet e isso inviabiliza a agricultura digital e todos os seus benefícios.
Na prática, produtores não conseguem usufruir completamente dos equipamentos e se veem prejudicados. Afinal, a tecnologia traz maior assertividade na tomada de decisão e informações técnicas que contribuem para os trabalhos. A seguir, abordamos mais sobre a Agricultura 4.0 e os desafios para utilizá-la.
O que é Agricultura 4.0?
Também conhecida como Agricultura Digital, a 4.0 utiliza tecnologia de ponta e processa informações digitais sobre a produção rural de uma propriedade, seja ela uma lavoura ou pomar.
Ela torna possível a união de softwares avançados com técnicas já estabelecidas, visando melhorar os processos e a tomada de decisão para colheitas mais fartas. Para isso, o produtor utiliza equipamentos com a capacidade de monitorar toda a propriedade, seja em qualidade do solo ou das culturas, por exemplo.
Sensores, armazenamento em nuvem, softwares em celulares e tablets são bons exemplos de equipamentos utilizados pela técnica. Tais sistemas integram as unidades de produção e colocam toda a propriedade à disposição dos agricultores, engenheiros agrônomos e outros profissionais encarregados.
O modelo faz parte de uma nova era na administração rural, onde as fazendas se parecem mais com empresas de outros ramos, mantendo a tradição, é claro. O que muda aqui é a aplicação da tecnologia digital.
Práticas comuns da Agricultura 4.0
Fica mais fácil entender como aplicar o método a partir de exemplos práticos. Um deles é mapeamento georreferenciado da propriedade. Trata-se de um programa capaz de mostrar qualquer ponto dentro do local, conseguindo informações sobre o mesmo.
Outro exemplo é o uso de drones para verificar a situação da lavoura em si, se existem falhas na germinação ou mesmo algum sinal de degradação do solo. É esse o tipo de recurso da Agricultura Digital: utilizar equipamentos modernos para conseguir informações valiosas.
Lembra quando falamos do uso de softwares em celulares e tablets? Então, aqui entra outra técnica interessante do modelo. Os sistemas de computadores ajudam na gestão agrícola, desde o planejamento até análises de produtividade, assim como controle de estoque.
Por fim, existem os sensores agrícolas. São aparelhos projetados para detectar e medir informações relevantes, como a temperatura e umidade.
Quais os benefícios da Agricultura 4.0?
Depois de ler mais sobre as práticas comuns, ficou bem mais fácil entender a importância da Agricultura 4.0, não acha? Bom, vamos aprofundar um pouco mais os benefícios. Já chegamos a abordar a questão do aumento da produtividade e assertividade na tomada de decisão, e isso por si só já diz muito.
Porém, esses dois itens dependem de outras características comuns ao sistema. Um exemplo é o fato do modelo prover informações valiosas sobre a propriedade ou a cultura em si.
Já pensou em conseguir saber mais sobre doenças ou pragas que afetam a lavoura de forma rápida? Ou mesmo dados sobre índices pluviométricos, umidade do solo ou germinação das sementes? Sim, é possível com Agricultura 4.0
Desafios: falta de internet atrasa o futuro nas lavouras
Mesmo com todas as vantagens, ainda existem desafios para a implementação do sistema em todas as áreas rurais do Brasil. Segundo um estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em conjunto com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), apenas
23% da área rural brasileira conta com bom sinal de internet.
E isso afeta diretamente o uso das tecnologias. Elas dependem da web para processarem e enviarem informações e são a base do todo o processo digital. Por isso, o baixo número de fazendas com boa internet afeta consideravelmente o avanço agrícola.
A pesquisa do MAPA e Esalq reflete um cenário atual, do ano de 2021. Ainda assim, o agricultor brasileiro tem aderido às soluções digitais, segundo outra pesquisa, da TIC Domicílios, de 2019.
Com isso, muitas fazendas vem driblando as dificuldades e aplicando o mundo digital em suas lavouras e pomares. A partir disso, conseguem alcançar novos objetivos.
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