maio 2022
Notícia do Segmento
O excesso de chuva no sul do país e suas consequências para a agricultura
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A água é essencial para culturas produtivas de qualquer tipo. Mas o excesso de chuva pode criar grandes problemas, como acontece atualmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, principalmente. Os índices pluviométricos estão altos e se a situação não melhorar, podem prejudicar ainda mais as culturas.
Segundo levantamento do canal rural, a chuva já atingiu 270 milímetros em São Joaquim, na serra catarinense, quase 1,5 vez a média climatológica do mês de maio na região. No ano anterior, as chuvas em excesso chegaram a prejudicar as produções de banana, arroz, tabaco e maçã em Santa Catarina.
Com isso, o excesso de chuva pode ser considerado um grande vilão para o agronegócio. Veja bem, a chuva em si é essencial. Porém em grande quantidade pode prejudicar a produtividade, diminuir a qualidade de grãos e possibilitar o aumento de doenças, que não estariam tão presentes num clima mais seco.
Nesse cenário, vale a pena entender os principais efeitos desse grande volume pluviométrico. Além disso, o que pode ser feito para diminuir os prejuízos ou evitar a situação? Veja a seguir:
Como o excesso de chuvas prejudica as produções
Antes de qualquer coisa, é preciso lembrar os tipos de cultura. A primeira é a anual, representada principalmente por hortaliças e grãos; a segunda, as semi-perenes, por mandioca e cana-de-açúcar e as perenes, que são as pastagens, o eucalipto e as frutíferas.
Dito isso, já podemos adiantar que o tipo mais afetado pelo excesso de chuvas é a anual. Isso por causa do curto período de tempo desde o plantio até a colheita dessas culturas. Assim, é mais comum a água em excesso castigar com mais veemência as produções anuais. Além do mais, as semi-perenes e perenes têm reservas para suportar este período.
Entre os principais efeitos de grandes volumes de chuva, se destacam a perda de produtividade, a qual acontece devido ao baixo crescimento das plantas e, por consequência, da baixa taxa de fotossíntese. Além do mais, a perda de produtividade é sinônimo de grãos com qualidade menor.
Efeitos no solo
O solo é uma das principais vítimas do excesso de chuva. Nessa situação, ocorre a diminuição da disponibilidade de oxigênio, o que prejudica não só as plantas, mas também as bactérias endossimbióticas. A lixiviação de nutrientes importantes, como potássio e nitrogênio, também é comum em alguns casos, assim como a acidificação e aumento da salinidade do solo.
Outro dano é a desestabilidade da estrutura físico-química da terra. Consequentemente, altera-se a nutrição, sanidade e metabolismo das plantas, algo de fundamental importância para o manejo correto.
Doenças
Outra situação comum é o aumento de doenças nos sistemas radiculares, foliares e no produto final de algumas culturas. A razão para a maior incidência de doenças está relacionada ao fato das chuvas inviabilizarem o uso dos defensivos agrícolas no combate de fungos e insetos, já que o solo encharcado impede atividades com tratores e pulverizadores.
Tem como prevenir?
Quando o assunto são as chuvas, falar de prevenção é extremamente complicado. Afinal, estamos tratando de eventos meteorológicos que podem mudar sua intensidade por diversos motivos e a qualquer momento.
Claro, ficar de olho na previsão do tempo ajuda, mas não apenas isso. É comum as chuvas serem mais comuns em determinada temporada do ano, como nos últimos e primeiros meses. Por isso, é bom planejar quais culturas plantar naquele tempo específico e se a produção é resistente ao excesso de água.
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